Conceitos sociológicos fundamentais
Por que estudar sociologia?
Autor: Kaue Sousa Gomes
dezembro /2017
Neste artigo pretende-se apresentar a contribuição e a importância da disciplina sociologia no ensino médio. Com isso, percorrerei as bibliografias que evidenciam os embates teóricos e políticos da obrigatoriedade no ensino básico no Brasil, desde o seu início, isto é, a partir do final do século XIX até os dias de hoje com a chamada “reforma do ensino médio”.
Em paralelo a essa reconstrução histórica sobre a implementação da disciplina, será abordado durante a exposição uma apresentação da sociologia (surgimento, formação e desenvolvimento). Desta forma, será oportuno demonstrar a constituição de seu projeto intelectual tenso e contraditório, representando para muitos sociólogos uma poderosa ferramenta a serviço dos interesses dominantes, e para outros, uma expressão teórica dos movimentos revolucionários.
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Poder, Subjetividade e Verdade: uma breve introdução sociológica à última fase do pensamento de Foucault
Autor: Douglas Nunes Vieira
julho/2017
O objetivo geral deste trabalho é elaborar um conteúdo didático sobre a última fase do pensamento de Foucault. Na parte teórica, fazemos uma breve introdução desta última fase mostrando sua especificidade. Nela, Foucault investigou o problema da relação entre sujeito, verdade e poder não mais a partir das teorias científicas e das práticas coercitivas, como havia feito nas fases anteriores, e sim das práticas de si. Para o filósofo, em nossa sociedade, o exercício de poder efetivou-se através de práticas de subjetivação da verdade, isto é, práticas que vinculam o sujeito a uma verdade sobre si mesmo, que disseminaram-se ao longo da história e determinaram formas de governar que se estabeleceram até os dias de hoje. Na segunda parte de nosso conteúdo, propomos uma sequência de aulas com o objetivo de mostrar como o tribunal de justiça é uma das instituições fundamentais da atualidade em que se dá essa forma de exercício de poder.
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Fetichismo e reificação: a pertinência da teoria marxiana para a compreensão do processo de globalização
Autores: Danilo Ferreira de Souza e Raphael Paulino Gimenes
dezembro/ 2014
O objetivo desse artigo consiste em estabelecer uma discussão acerca do processo de globalização a partir da teoria marxiana, enfatizando os conceitos de fetichismo e reificação. A proposta é apresentar essas questões de uma maneira ensaística, ou seja, partir de alguns textos clássicos do próprio Marx e relacioná-los com linhas de pensamento contemporâneas específicas que seguem essa tradição. Isso significa que não será feito um levantamento exaustivo de todas as abordagens possíveis. A primeira parte do artigo versará sobre o método dialético apresentando as divergências entre o sistema hegeliano e o materialismo histórico de Marx. A partir de então se definirá os conceitos problematizando-os em seu devido contexto e, finalmente, será exposta as discussões contemporâneas sobre o assunto.
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O poder disciplinar de Michel Foucault: algumas interpretações
Autoras: Adriana Mendes Diogo e Mairin Imoto Saito
dezembro/ 2014
Este trabalho apresenta uma revisão do conceito de poder disciplinar elaborado por Michel Foucault em seu livro Vigiar e Punir. Abordaremos seus mecanismos de funcionamento, bem como seus dispositivos característicos, enfocando o aspecto produtivo do poder disciplinar, o seu papel no processo de construção da individualidade (celular, orgânica, genética e combinatória) e de corpos dóceis e úteis economicamente, além dos mecanismos de controle e vigilância responsáveis pelos processos de normalização dos indivíduos. Para tanto, consideramos os textos originais de Michel Foucault e alguns de seus comentadores, como Gilles Deleuze, Paul Rabinow e Roberto Machado, além de artigos mais recentes de pesquisadores que se debruçaram sobre a questão do poder disciplinar na atualidade, buscando olhar, sempre que possível, sua configuração na escola.
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O conceito de representações coletivas em Durkheim
Autor: Francesco Andrade Tomei
dezembro/ 2013
O conceito de representações coletivas é fundamental para compreender algumas das contribuições de Durkheim, tanto para algumas correntes da Antropologia, quanto para a sociologia do conhecimento. Assim, neste trabalho, retomaremos os textos Algumas formas primitivas de Classificação (1903), Representações individuais e representações coletivas (1898) e trechos de As Formas elementares da vida religiosa (1912) para expor o conceito de representações coletivas do autor, e mostrar como este se insere na sua proposta sociológica, exposta em As Regras do Método Sociológico (1895).
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O conceito de papel social em Goffman
Autor: Vinicius Santucci Rossini
dezembro/2013
Uma das principais contribuições de Erving Goffman (1922-1982) para o campo das ciências sociais foi o conceito de “papel social”. Utilizando-se da metáfora teatral, Goffman elabora sua teoria das relações sociais cotidianas, usando um conjunto de termos, entre eles o de “papel social”. Segundo ele, qualquer situação pode ser entendida como atores que se utilizam de representações para causar uma impressão, sob controle, ao público. Para isto, o ator mobiliza diversos elementos em sua volta, seja nas roupas que utiliza, o modo de gesticulação e fala ou o ambiente em que esta inserida. Uma boa representação seria aquela em que o ator convence o público que está de fato representando seu papel social: um conjunto de deveres e representações pré-estabelecidas a certas posições sociais.
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