USP ensina Sociologia

Cultura e Arte

 

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Para além do Gosto: As classificações simbólicas na estrutura social

Autora: Sandy Sthephany Gomes de Oliveira

dezembro/2019 (revisto para publicação em agosto/2020)

O presente artigo busca realizar, ainda que breve, uma revisão bibliográfica sobre dominação simbólica à luz da discussão canonizada por Pierre Bourdieu. O esforço de empreender a revisão de parte dessa extensa literatura busca apresentar, de maneira sucinta, os principais conceitos que constituem a obra de Bourdieu. O primeiro movimento parte da compreensão dos instrumentos de apreensão da realidade social, isto é, conforme aponta Bourdieu (1989), a produção de ideias e concepções do mundo social é determinada por um sistema simbólico. A construção deste aparato cognitivo é produzida e apropriada por determinados grupos. Neste sentido, é possível questionar se as estratégias orientadas pelos agentes possuem certa competência política, ou seja, se conseguem produzir classificações simbólicas segundo as posições dos produtores na estrutura social (BOURDIEU, 1989).

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A gênese, o desenvolvimento e a atualidade do conceito de Indústria Cultural

Autor: Lucas Fiaschetti Estevez

junho/2019

Quando a sociologia se dedica ao estudo da cultura de massas, usualmente o debate sobre a “indústria cultural” se coloca, a partir de referências aos escritos de Theodor Adorno e, principalmente, ao capítulo seminal da obra Dialética do Esclarecimento, escrito juntamente com Max Horkheimer, sob o título de A Indústria Cultural: o Esclarecimento como Mistificação das Massas. Assim, seu uso está atrelado à tradição intelectual da Escola de Frankfurt, tal como as aproximações que são feitas entre tal corrente e a sociologia da cultura.

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